Festival Aqui Acolá

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Festival-Aqui-Acola-2019-Ponta-do-Sol

Benjamin Clementine

Benjamin Clementine cresceu no Norte da mítica Londres, mas mudou-se para a capital francesa onde viveu a sua adolescência como um sem-abrigo.

No entanto, as pequenas atuações em bares ajudaram-no a se tornar uma figura importante no cenário musical e artístico, regressando depois a Londres onde fez sua estreia na BBC, no programa “Later” de Jools Hooland, em 2013.

A exigente crítica tem acolhido de braços abertos o homem descrito como dono de uma rara inteligência, um exímio pianista, com profunda musicalidade e carisma em palco, mas encontra algumas dificuldades em classificar o seu género musical. O seu alcance vocal, capacidade e dicção, apesar dessa indefinição, têm sido comparadas com a de Nina Simone, Antony Hegarty e o seu estilo intenso de cantar tem-no aproximado de Edith Piaf.

As suas composições são musicalmente vigorosas e sintonizam problemas da vida misturados com uma revolta poética, cheia de amor e melancolia, onde chega a declamar versos rimados ou monológos em prosa. Benjamin rompe com uma estrutura musical tradicional para inventar um modo próprio de se apresentar com drama e inovação. É sua imagem de marca o uso de uma camisa ou casaco de lã abertos e pés descalços.

O Concerto

Benjamin Clementine, que se estreou em Portugal no Super Bock Super Rock em 2015, tem visitado frequentemente o nosso país, onde este ano dará oito concertos.

No seu reportório, encontramos os álbuns “At Least For Now”, através do qual se tornou conhecido do grande público e venceu o mercury Prize e o mais recente “I Tell a Fly”, que deverá ser na sua maioria explorado na Ponta do Sol.